Que a chuva molhe os meus pensamentos,
Que a chuva acalentes os meus tormentos,
Que a chuva reabra velhos
sentimentos.
Que chova! Que chova.
Que chova!
Que na madrugada a chuva me cante as
suas canções,
Que o "back vocal" do vento seja os trovões,
Que as folhas, desprogegidas, bailem ao ritmo da solidão.
Que chova! Que chova.
Que chova!
Que as goteiras em seus descompassos
não me digam não.
Que eu não veja a chuva com um sentido de aflição,
Que o silêncio do meio da noite não me pregue um sermão.
Que chova! Que chova.
Que chova!
Que chova a tristeza e
as saudades que afligem o meu coração.
Que chova a felicidade que perdi vivendo ilusões,
Que chova os caminhos que percorri fugindo da desilusão.
Que chova! Que chova.
Que chova!
Que chova a felicidade que nunca experimentei,
Que chova os prantos que tantas vezes
chorei,
Que chova as canções que contigo dancei,
Que chova, que chova.
Que chova!
Que chova os devaneios que, enlouquecido, devaneei,
Que chova as paixões com as quais me enganei.
Que chova os amores que me amaram e
eu os desdenhei,
Que chova os sonhos que nunca os sonhei.
Que chova! Que chova.
Dezembro 05, 2013
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