Olhar que dissolve-se no firmamento e
Então um lamento! Pensamentos.
O abraço nos abandonados, ignorados
Sozinho no abandono do mar vê-se ,
O farol no seu eterno pastorear.
Agasalhado pelo frio da madrugada,
O farol cantarola mudo as canções que
Aprende ouvindo o vento. Um bafo na
face,
Resulta em lamento.
Beijado com o beijo gelado que só a solidão
da madrugada sabe beijar, como um bom
Pastor o velho farol solitário pastoreia
O mar, pastoreia o mar.
O farol, como um pastor pastoreia o mar.
Seu olhar aceso sobre as águas brilha no meio
Da noite ansiando por ser descoberto por um
Passante que nunca passa em suas horas de
Solidão.
Então o velho farol pastoreia as estrelas
que
Do alto, escondida no escuro da noite lhe sorri.
Coisa de amante, de gente que vive o
Abandono.
Sou o farol!
Sou a luz perdida na solidão da madrugada,
Sou a canção que canta muda o soprar dos ventos,
Sou o corpo congelado pelo frio da indiferença,
Sou o último sinal de vida,
Sou o farol que como um pastor pastoreia os
O sono dos viajantes do mar.
O farol, vencido pelo tempo abandona-se à
Solidão. Açoitado pelas tempestades geme suas
Tristes cações.
Apaixonado observa o bailar das águas
do mar
Desejando ser convidado para com elas dançar.
Como um bom pastor o farol pastoreia o mar os
Viajantes do mar! Como um pastor vigilante
Suporta firme as intempéries do tempo sem
Vacilar no seu pastorear.
O farol, pastoreia o
mar.
Dezembro 25, 2013.
&
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