É
um negro!
Apenas
mais um negrinho abandonado.
Moleque
magricelo, sorriso desconfiado, suado.
Garoto
vadio que corre descalços, pés no chão.
É
um negro!
Só
mais um negrinho entregue à sua própria sorte.
Menino
esquisito, jeito sisudo que sorrindo da vida,
Vive
as suas ilusões.
É
um negro!
Só
mais um negrinho, menino calado, desconfiado.
Garoto
abandonado pela sorte, que sorte,
As
ruas o adotou.
É
um negro!
Só
mais um negrinho deserdado pela vida.
Que
vida! Vida que lhe é madrasta.
Vida
que não o ama e nem nunca o amará.
&
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