Que saudades!
Saudades,
saudades, saudades!
Saudades que choro em minha saudade.
Saudade
que ressente do que se perdeu no tempo.
Saudade
que chora os eventos que nunca esqueci.
Saudades!
Que saudades
das histórias que vivi, das
passagens adormecidas que aqui e ali me
despertam no meio da solidão, para me falarem
de saudades e reclamarem por nunca haverem
acontecido.
Saudades!
Saudades
do muito que deixei de viver por medo
do que poderia suceder.
Saudade
de tudo que deixei para depois e lá os
esqueci.
Saudade das situações que evitei, saudades dos
eventos pelos quais chorei e, saldades das
lágrimas que eventualmente chorei.
Saudade!
Saudades! Saudades!
Saudades da minha rua, saudade
da lua, saudades
da menina lá da esquina.
Saldades!
Saudades
do beijo que não beijei, saudade da
paixão que nunca confessei.
Saudade de um tempo que há muito vivi e que
nunca esqueci.
Saudades,
saudades, saudade!
Saudades
que, caladas, escondem os prantos que
chorei.
Saudades
que falam dos meus desencantos,
saudades
dos segredos a mi revelados e saudades
das coisas sobre as quais não me atrevo falar.
saudades que imploram para o tempo voltar.,
Saudades!
Saudades! Saudades.
Saudades que choro em silêncio, saudades em
que escondo os meus sorrisos.
Saudades dos abraços de despedidas.
Saudades
dos amigos(as) que não verei mais.
Saudades,
saudades, saudades,
Vivo
de saudades, sou todo saudades.
Lido da Silva - Castries, agosto de 2018.
&
Nenhum comentário:
Postar um comentário