Photo: By Gavis
O empurrão, o tropeço, o chão.
Caio e me machuco mas não
digo palavrão.
Nunca satisfaço a vontade da
agressão.
Dos meu lábios, cortados,
brota um sorriso sem graça.
Passa nada!
Esqueço a ferida e oferto o
meu perdão.
A lâmina que corta as ervas
nunca foi amaldiçoada por
estas.
Porque haveria eu de te
amaldiçoaria?
Por isso caio e, ali mesmo no
chão, enxugo as minhas
lágrimas e faço uma oração.
Oro pelos que, assim como eu,
foram empurrados.
Aproveitei e orei, também,
pelos que caíram e se
levantaram proferindo
maldições.
Lhes disse: façam mais isso
não!
Habacuc - Chuy, janeiro de 2024.
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