Me recuso a acreditar que mentes sanas
deem a luz a pensamentos insanos.
Não!
Definitivamente não creio que aconteça
de um coração justo se entregar à
injustiça, e ferir sem misericórdia.
E tu!
Tu, devoto da perversidade, admirador de
mentes pervetidas.
Tu ser insensível, que em tua devoção
cega não distingue a justiça da injustiça,
um dia serás devorado por este monstro
o qual tanto cultuas.
Me recuso a crer que mentes sadias
encontrem paz em um mundo onde a
injustiça dita as regras.
Me recuso a acreditar que somente eu
esteja ouvindo os gemidos dos
injustiçados, dos que vivem ao relento.
Não não creio que os devotos do mal,
aqueles que se alegram diante das
lágrimas dos injustiçados, não
entendam o quão profunda é a dor
daqueles que sofrem a injustiça.
Não, não creio!
Todas as noite sou acordado pelo
pesadelo daqueles que vivem o pesadelo
da injustiça.
E o pesadelo dos injustiçados me diz que
o deboche dos devotos da injustiça lhes
doe mais que a própria injustiça que vivem.
Estando cara a cara com tão terrível
pesadelo dobro os meus joelhos, e em
oração suplico a Deus por justiça.
Suplico para que o deboche dos devotos
da perversidade não perturbem o espírito,
já angustiado, dos injustiçados.
O Profeta - Chuy, dezembro de 2025.
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