Volte!
Venha
ver o amor chorar a tua despedida antes
de ir-te para onde não estarei esperando por ti.
Espere!
Não te escondas dos meus olhos, não
te
afastes dos meus braços antes de os meus
abraços poderem te alcançar.
Fique!
Reconsidere o teu adeus, ouça os meus
lamentos, lamento que um dia poderão ser os
teus.
Não feche os
olhos para o que não te agrada
ver.
Não te
recuses a ouvir a voz do vento, não
desprezes as
flores que tem espinhos.
Ainda que tenhas
medo de amar, ame!
Abrace o que te
ofereço, ainda que fingindo
não saber se tratar de amor, amor para o qual
recusas a abrir a porta do teu coração.
Abrace!
Abrace como se fora flor o amor
atirado,
pelo destino, em teus braços.
Volte, fique
ao meu lado!
Farei de conta que não podes me
ouvir,
ficarei mudo, se a minha mudez te agradar.
Se te apraz, farei de conta que, aquele beijo
que me deste, nunca aconteceu.
Se te confortar, fingirei que as promessas
que ouvi dos teus lábios, nunca aconteceram.
volta!
Venha ouvir o meu amor chorar a tua partida,
antes que partas para onde eu não vou estar
te esperando.
Lido da Silva - Brasília, agosto de 2012
*
Nenhum comentário:
Postar um comentário