Sem a pretensão de querer ser um filósofo, em devaneios,
aqui e ali, cismado, observo a vida.
Em minha percepção ignorante, a vida hora se comporta
como as mulheres sérias e, hora se comporta como as
vadias, a vida engana e daí, melhor cuidar.
Pensando a vida percebi que ela é algo que pode acabar
agora, já!
Daí a importância de nunca parar para olhando para trás.
Filosofando sobre a vida entendi que ela é algo para ser
vivido já, agora, e não para ser compreendida.
Percebi que, compreender os mistérios da vida gera,
num primeiro momento confusão e, a seguir as
frustrações, e finalmente a depressão, a tristeza.
A compreensão da vida me faz entender o quão
insignificante sou.
Observando a vida descobri que há tanto mistérios sob
o céu, que escapa ao ser humano conhece-los.
Estúpidos, estúpidos, estúpidos!
Julgam-se sábios e acreditam serem capazes de
decifrar este criptograma insano que é a vida!
Atentando sobre a vida, fui convencido de que pelo
prisma que observo esta, tudo neste universo é
possível, inclusive as mentiras, as verdades e o
amor verdadeiro.
A vida é tão fingida quanto qualquer espécie
feminina!
Mais inteligente que os homens, a vida, assim como
as mulheres, chora, finge fragilidade sempre que
contrariada.
Observando os eventos que se dão à minha volta
aprendi que é falso crer que a morte usurpa a vida.
Aprendi que a vida, a qual me escapa por entre os
dedos sem que eu possa mudar esta situação, não
seria vida se não existisse a morte.
Pensando a vida no formato que entendo ela ser,
não guardo o meu corpo como sendo parte do que
sou.
O meu corpo é tão somente a roupa na qual fui
designado a viver.
O meu corpo é a vestimenta da qual, ao morrer, me
despirei.
Falecido, parto e deixo para trás o corpo no qual
vivi até então, e vou viver uma outra realidade à
qual escapa à compreensão dos viventes que
permanecem aqui.
Ainda que parecendo ser longa, a vida pode acaba
aqui, agora, já.
Cuida!
Não desperdice tempo, até porque o tempo não espera.
Discutir os imbróglios da vida com a vida é perda de
tempo, apenas viva.
Com frequência me desentendo com a vida, mas sigo
vivendo.
Ainda que vivendo com relativa intensidade, nos
momentos de lucidez e mais clareza percebo que
quase nada vivi.
O Mensageiro - Brasília, Novembro de 2013
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