Me perco nas linhas dos poetas e, em suas
Entrelinhas, em reflexão, viajo os seus
Pensamentos que, por descuido, penso
Serem loucura.
Se loucura fossem, o que poderia eu dizer?
Pensamento é coisa sem dono, é verdade
Que não carece de verdades para serem
Verdadeiras.
Observo os versos dos poetas que hora
Xingam, hora bravejam e, em crise de
Sanidade proferem palavras que
Escondem o seu estado de espírito.
Finjo entender suas colocações
Poéticas e as discuto. Discuto-as com
Aqueles que se acreditam doutores
Nesta loucura e me faço parecer tão
Louco quanto esses.
Por fim, permito-me me embriagar com
As essências dos poemas que choram
Dores que não sentem, paixões
que não
Conhecem e amores que não viveram.
Embriago-me com as mentiras escondidas
Nas verdades das linhas onde os poetas
Escondem suas tristezas e acredito serem
Verdades as loucuras que estas contam.
Me perco nas entrelinhas dos poetas,
Tropeço em seus versos que hora xingam,
Hora bravejam e reclamam amor.
Por fim embriago-me com as essências
Dos seus pensamentos que jorram poesias
Que envolvem-me e me embriago outra
Vez.
Embriagado aceito como verdades suas
Fantasias e me apaixono por estas e as
Contos como se fossem as minhas
Verdades.
&
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