O vento seco do planalto sopra frio.
Tão frio quanto o semblante dos
passantes.
A intolerância impera, aqui, ali,
acolá.
Irmãos estranham irmãos, tristeza.
Cuidado! Sangue pode rolar.
O céu, ainda que muito azul, chora.
O sol não traz vida aos desalentados.
O desespero se faz impaciente.
O cerrado está frio cinzento!
As boas novas não se sustentam,
Choram, esvaem-se em lamentos.
Frágil a esperança está inquieta.
A ansiedade está em todos lugares.
A coragem, o medo e o incerto se
confundem.
Há uma situação muda!
A incerteza, como certeza se cala.
A alvorada é gélida, seca
terrivelmente seca.
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