Tudo é cisma!
Os argumentos gladiam-se após o
flertar.
Confuso, o medo, com medo cala.
O escuro cisma com a noite, só prudência.
Em tempos confusos, o silêncio cala.
A lua, cautelosa, não espera pela
madrugada.
Os cachorros vigiam a casa, mas não
latem!
Os gatos há muito não andam nos
telhados.
Só há trevas, mesmo nos dias de sol,
trevas.
Os leões urram mas só miados são ouvidos.
Que chova, que passe logo, que seja resolvido.
Os pássaros falantes foram engolidos.
Aqui, ali, e acola, ouve-se barulhos!
Cismado, o medo fecha as portas e as
janelas.
Claro! A vara verga antes de açoitar.
Tudo é cisma, até mesmo o cismar.
O cantar de outrora quer voltar a
cantar.
Mas o cantar de agora jura, não vai
deixar.
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