Em pesadelos vejo rios,e mares em tormentas.
Atormentado vejo o tempo fugindo do tempo,
de um tempo passado, perdido no tempo,
muito bem escondido aqui, dentro de mim.
Sim!
O tempo passou até se confundir com o
esquecimento, mas de tempo em tempos ele
me acorda no meio da noite só para me
assustar,
O tempo se assemelha a um tempo em que eu
vivia se saber distinguir a tempestade da
bonança.
Era um tempo em que eu vivia só pesadelos.
Hoje há, em mim, um pouco do tudo, um
monte do “nada” que o tempo me trouxe.
Hoje sou saudade, tristeza, decepções, e a
quase realização.
Pesadelo é conviver, naturalmente, com um
tempo que, há muito, o tempo já deveria ter
levado com ele.
Pesadelo é acordar vivendo esse tempo.
O Observador - Beijing, maio de 2007.
@
Nightmares
In nightmares I see rivers and stormy seas.
Tortured, I see time fleeing from time,Time has passed until it be confused with
oblivion, but still time to time it wakes
Time resembles a time when I lived
It was a time when I lived only nightmares.
Today, there is, in me, a little of everything,
A nightmare is to live, naturally, with a
taken away with him.
A nightmare is still to wak up living in

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