A filosofia do "adeus", desafiando
a sua lógica, na hora da
despedida, ainda que frustrada,
sorri.
Ela sorri não sei de que!
As despedidas ferem, machuca
quem fica, e fere quem parte.
Em seu íntimo, a filosofia do
"adeus" sorri do vazio que chega,
quando das despedidas.
Ela sorri ao perceber que eu, seu
discípulo, só se me dou conta de
que é melhor ficar que partir,
quando já estou me despedindo.
Nesse momento, já abraçados
pelo frio da tristeza, choro.
A filosofia do "medo", sempre
me induz a crer que ficar, ainda
que sofrendo, é melhor que o
adeus, mas as lágrimas me
convencem que o frio do
desamor adoece o meu espírito.
Confuso, em meio a tantas
filosofias, não encontro abrigo
em nenhuma delas.
As "lágrimas" me chamam de
fraco.
O "medo" zomba da minha
covardia e as "mentiras" me
tomam por tolo.
A filosofia do "sorriso" me
assusta quanto a percebo
sorrindo da minha intenção de
voltar a me apaixonar.
Então me apaixono!
Me apaixono e a filosofia do
"sorriso" me tem por tolo, tolo
por acreditar na paixão.
Estando sozinho, percebi,
há tempo, que a filosofia do
"não sofrer" me encoraja a
não me apaixonar e, não me
apaixonar é algo que não
pretendo viver.
O Mensageiro - Brasilia, junho de 2012.
*
Razão e emoção diante do coração,
ResponderExcluirdura batalha travada no mais recôndito
de um coração,que mesmo marcado ultrajado,
grita dentro de tua alma sedenta, grita e
não se rende, não se entrega à razão fria;
Mesmo diante de tanta filosofia,
Vence e prevalece o sentir, alegrar, vibrar
pois, só assim renascerá!!
"O verdadeiro amor lança fora todo medo!"
Uma fã!
É tão bom encontrar a razão da qual tento me esconder. É gostoso me deparar com a verdade que me assusta e descobrir que esta verdade não tem a intenção de me magoar. É gostoso me deparar com o monstro do medo e descobrir que este monstro não existe. Muito obrigado pelo teu carinho.
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