Leve como um bailarino, o beija-flor valsa por
entre as
flores.
Tal como a mão do amante vagueia pelo corpo
de sua amada, o beija-flor toca as flores com
seus beijos.
O beija-flor deita sobre as flores suave como o
orvalho repousa sobre a relva.
Suave, como o soprar brisa, o beija-flor voa,
voa e o seu voar enfeita os jardins!
O beija-flor voa!
O beija-flor flutua como uma pluma e, como
as folhas soltas ao vento, ele sobe e desce num
voar que só ele é capaz de voar.
O beija-flor voa, ele voa como os sonhos mais
ousados são capaz de voar.
O beija-flor voa!
O beija-flor voa e, o seu voar bolina com a
imaginação do vivente que o assiste voar.
Voa!
A serenidade do voo do beija-flor, é como o
resvalar da neve na vidraça da minha janela.
De
repente, num suave piscar de olhos, o
beija-flor me convida a sonhar.
Eu sonho, sonho em poder voar como só o
beija-for é capaz de voar.
O beija-flor voa!
O beija-flor voa e, em seu lindo voar, ele me
estimula a devanear.
Lido da Silva - Brasília, junho de 2012.
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