terça-feira, 12 de junho de 2012

Por que não?



Por que não?
Por que não dizer “te amo” se estás amando?
Por que não sorrir o sorriso que anseia desfilar em 
teus lábios?
Por não viajar a estrada que se abre diante de ti,
por que não olhar para o sol enquanto este brilha
em sua forma mais intensa no céu?
Por que não?
Por que não?

Por que não te agasalhar na chuva quando esta 
vestir tua pele com o seu frescor?
Por não tomar em teus braços o sopro da brisa 
quando esta enternece o teu coração e o faz 
sentir-se amado?
Por que não?
Por que não sair à rua na madrugada e sentir o 
orvalho beijar a tua face?
Por que não viver os amores que a vida oferece?
Por que não?  
Por que não?

Por que não olvidas as tristezas que te afligem 
enquanto vives a felicidade que a vida está a te 
oferecer?
Por quê não?
Por que não corres ao encontro do amor que 
vem ao teu encontro?
Por que não acordar no meio da noite para ouvir
o silêncio dizer-te o quanto és querido?
Porque não seguir o amor onde quer que ele 
queira te levar? 
Por quê não?
Por que não?

                 Lido da Silva - Brasília, junho de 2012.


                            *


2 comentários:

  1. O verdadeiro amor não tem por que ou por que não, o verdadeiro amor não dúvida, ele apenas flui. O medo, a insegurança e a ansiedade atrapalham o amor. Quem ama, ama mesmo, se joga... BjZ

    ResponderExcluir
  2. Ah se não existissem os "por quês", sem os "por quês" a vida seria um imenso vazio. Não importa as razões do amor e muito menos as da paixão. O amor, normalmente, nasce junco com a insegurança e, sem os "por quês" certamente as lágrimas seriam constante.

    ResponderExcluir

Desacorçoado

  Ultimamente tenho andado um tanto  quanto desacorçoado, ando meio  acabrunhado, sem saber onde ir. Sei lá! Me sinto meio perdido, sem rumo...