Pesadelos, desalento que relata casos, e
desespero.
Sofrimento, sujeito que mora nas
favelas, favelas que desmoronam ao
menor sopro do vento.
O terror é tanto que um simples grito,
causa uma correria sem fim!
O mundo corre sem rumo e deixa para
trás a vida mas.
A vida foge mas, logo adiante,
cansada, se senta e espera pelos sonhos
que ainda anseiam serem sonhados.
Um sorriso e a falsa percepção de que
a tristeza se desfez.
Vai! Toma o seu lugar e se senta.
Sente-se e espera o descuido do sol
para ir lá fora ver se a vida, que havia
ficado para trás, está chegando.
A ignorância espera reviver por tudo
que já viveu sem se dar conta de que
o que já foi vivido jamais voltará.
A estrada, o trilho, o choro e frio, tudo
que era hoje se foi, está no passado,
se transformou em ontem sem olhar
para trás, sem dizer adeus.
O sorriso pariu a tristeza e partiu, foi
embora para nunca mais voltar.
Ele se foi e deixou em seu lugar o
vazio que ficará para sempre.
Sempre que precisar sorrir, olharei o
ontem, uma vez que o hoje não
passa de promessa.
Olharei para o ontem, como olho
para um idoso, gente que já viveu
tudo.
Olho e, meio decepcionado, percebo
o quanto fui tolo ao sorrir dos
infortúnios escondidos no amanhã
aguardando por mim.
Um amanhã, seio de mistérios, e que
se não tomo tendo só o verei como
ontem.
O Mensageiro - Brasília, junho de 2012.
*
Lindo...
ResponderExcluirFico feliz que tenhas gostado. Muito obrigado por ter visitado o meu blog.
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