Onde estão os nosso heróis, os nosso pensadores?
Por que será que não os encontro nas ruas, nas
Por que será que não os encontro nas ruas, nas
avenidas e nem nas praças das nossas linda
capital?
Terá sido por ignorância ou por displicência que
os legisladores não incluíram em nosso convívio,
a inteligência dos
poetas, os devaneios dos
romancistas e dos pensadores.
Onde está a coragem dos nossos desbravadores
que são
parte da história do nosso país?
Diante de tanta
indiferença da nossa gente para
com aqueles que escreveram a história do nosso
povo me pergunto; será que a gente brasileira
ainda não percebeu que a história da nação é o
alicerce do futuro do nosso povo?
Que tal se o eixo rodoviário fosse rebatizado de:
– Avenida
Zumbi dos Palmares?
E, se batizassemos o eixo monumental de
"Avenida Juscelino Kubitschek"?
E se a W3 fosse renomeada para Avenida Vinícius
E se a W3 fosse renomeada para Avenida Vinícius
de Morais, o eixo leste fosse a Avenida Villa Lobos,
o eixo
oeste fosse a Avenida Dr. Carlos Chagas?
A L2 Sul poderia se chamar Avenida Tom Jobim e
a L2 Norte de Avenida Pixinguinha.
A W4 Sul seria a Avenida Tiradentes, pensem!
De repente estas avenidas nem precisassem ter,
especificamente estes nomes pois heróis não
nos falta, mas que
tivessem nomes que lhes
dessem vida, que lhes dessem um rosto, que lhes
desse alma. Brasília, como está hoje, é uma cidade
sem alma.
Que as ruas, as avenidas e as praças de Brasília
contassem a nossa história para nossos filhos e
para os nossos netos, bem como para as gerações
futuras.
Onde estão os nosso heróis que não os encontro
em lugar algum
desta Cidade?
Brasília, em relação à sua gente, se comporta
como aquele pai que não reconhece os seus
filhos.
A
cidade não preza os seus filhos ilustres e nem
homenageia
os seus heróis, os heróis que a
idealizou, e nem os bravos que a construíram, de
tal sorte que esta cidade se assemelha as pessoas
que nunca foram à escola, cuja inteligência
dorme no pântano da ignorância.
Continuarei buscando, nas ruas de Brasília, os
nomes dos nossos poetas, dos nosso romancistas,
dos músicos e dos pensadores.
Sei que eles existiram e, por saber que suas almas
clamam
por seus reconhecimento e suas justas
homenagens, continuarei buscando.
O mensageiro, Brasilia - junho de 2012.
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