Durmo o sono dos culpados, omito,
Me calo quando deveria protestar.
As orações não me ouvem, não
Me respondem, não se apiedam do
Meu lamentar.
Que os pesadelos me façam gritar,
Que me acordem aos solavancos.
O que importa!
Faz-se necessário eu contestar,
Mas não contesto.
O castigo vem a galope, é só
Esperar.
Quando o silêncio contesta, as
Noites
se alongam.
Ruminar pecados não conforta,
Então penso
em orar.
Omissão, omissão, omissão!
Chega de
tanto calar.
Durmo o sono dos culpados,
Omito, sufoco o protestar.
Calo.
Calo mas contesto.
Contesto os argumentos que
Tentam me
amordaçar.
Habacuc,
agosto de 2019
@
I sleep the sleep of the guilty, I omit,
I shut up when I should protest.
Prayers don't hear me, do not
Answer me, It has no pity of my
Regret.
May the nightmares make me
May the nightmares make me
Scream, may they wake me up
With bumps.
I don´t care!
It is necessary to me to contest, but
I don´t care!
It is necessary to me to contest, but
I don't object.
Punishment comes at a gallop, it's
Punishment comes at a gallop, it's
Just a matter of time.
When the silence contests, the
Nights lengthen.
Ruminating sins does not comfort,
So I think about to pray.
Omission, omission, omission!
Enough of being silent.
I sleep the sleep of the guilty,
I omit, I suffocate the protest.
I keep myself quiet.
I'm silent but I contest.
I contest the arguments that is
Enough of being silent.
I sleep the sleep of the guilty,
I omit, I suffocate the protest.
I keep myself quiet.
I'm silent but I contest.
I contest the arguments that is
Trying to gag me.
@
Nenhum comentário:
Postar um comentário