Tu és o prego que me prende à cruz
da resignação.
És o suor que se mistura com o
sangue que brota das do meu
corpo.
És o pesadelo no qual penso que o
meu sofrimento nunca terá fim.
És a dor que existe em mim.
Sou a tua ilusão de que vais me
esquecer.
Sou o tempo que pensas, ainda,
ter para viver.
Sou a chuva salobra que brota
do sofrimento que me causas.
Tu és o grito de pavor que se
recusa a abandonar o meu peito.
És o pânico que tenho de,
de novo, te encontrar nos meus
pesadelos.
És a vontade de chorar que não
me abandona.
És a tristeza que insiste em
ficar comigo.
Estou pendurado na parede do
teu coração.
Pregado com o cuspe com que
me cuspistes.
Sou o caminho que, na tua
ânsia louca de fugir de mim,
escolheste.
Sou o chão que pisastes sem
medo de ferir.
Eu sou(...) .
Habacuc, junho de 2011
@
You are the nail that holds me to the cross
of resignation.
You are the sweat that mixes the
blood that flows from my
body.
You're the nightmare in whichI think that
my suffering will never end.
You are the pain that exists in me.
I'm your illusion that you will
Forget me.
I am the time that you think you still
have to live.
I am the brackish rain that sprouts from
the suffering you cause me.
You are the cry of terror that
refuses to leave my chest.
You are the panic that I have of,
again, find you in mine
Nightmares.
You are the urge that I have to cry that do not
abandon me.
You are the sadness that insists on
stay with me.
I'm hanging on the wall of
your heart.
Nailed with the spit that
you spited on me.
I am the path that you, in your
mad urge to run away from me,
chosen.
I am the ground that you trod without
fear of hurt.
I am(...) .
The same old question of all times: To be or not to be! However, after 1500 they found us, and bye bye people Tupy!
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