Fale de mim!
Fale!
Mas sempre que o fizer, diga o quanto me fizeste
sofrer.
Fale só as verdades, enfatize que o teu coração
nunca teve a intenção de me querer.
Fale de mim!
Fale de quantos sorriso meus, afogastes em
decepções.
Confesse o quanto das minhas lágrimas
derramastes sob os teus pés antes de eu te deixar.
Fale de mim!
Fale de mim!
Fale, mas quando falar, comece assim; conte tudo!
Conte tudo, do princípio ao fim.
Fale do meu sofrimento sob tua batuta.
Fale como tudo entre nós se perdeu, mas fale!
Fale de mim.
Lido da Silva - Brasília, outubro de 2012.
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