O
meu amor por ti, se acontecer, certamente não
acontecerá conforme o teu desejo.
Me apaixonar por ti, se ocorrer, ocorrerá no
momento em que o amor, adormecido em meu
coração, seja despertado da inércia em que
repousa.
O amor não se dá, como os sentimentos vazios
se dão.
O amor, em sua insanidade, guarda mistérios que
surpreendem até os mistério envoltos na razão.
Te amarei!
Se algum
dia acontecer de eu me apaixonar por
ti, verdadeiramente te amarei.
Certamente te amarei, mas não te asseguro se
o amor que despertares em meu coração, terá
o formato que desejas que ele tenha.
O amor não é um sentimento dado à obediência,
ele não se submete a capricho de ninguém.
O amor, é louco, imprevisível e temperamental,
não se rende à desejos, tampouco a devaneios.
Te querer, não necessariamente, despertará o
amor adormecido
em meu coração.
A exigência do meu amor
te amar, é visto pelo
meu coração como um fardo, como algo que o
sufoca, o assusta.
O sentimento que guardo por ti não percebe à
essência do sentimento que dizes nutrir por
minhapessoa.
O meu amor, sóbrio que é, não te amará
enquanto, o amor que dizes sentir por mim, não
induzi-lo à paixão.
Lido da Silva - Brasilia, outubro de 2012.
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Nossa.... Sinto o teu coração sedento de amor, porem o receio de se machucar é mais forte que qualquer outro sentimento... Amar é se soltar na leveza e sentir se há compatibilidade de sentimentos para não se tornar platônico....
ResponderExcluirEstimada(o), o fato de eu, neste poema, conjugar o verbo na primeira pessoa não significa, necessariamente, que esteja referindo-me a mim, a minha pessoa. Para ser sincero, nem sei por que este poema chegou a mim, só sei que senti em mim a necessidade de escrever e ao escrever aconteceu de ser escrito assim. Obrigado pelo comentário, os comentários, os elogios e as críticas estimulam a minha inspiraçao. Mauro Lucio
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