Uma gota d'água despenca do céu, atira-se,
Como se fora empurrada, expulsa de sua
Morada. A gota caí!
Cai e morre como um dia morrerei.
A gota d'água desaparece sob a terrar que a
Bebe e mata a sua sede.
Uma gota de lágrima
despenca dos meus
Olhos como
se ali não devesse estar.
Ela cai.
Ela cai.
Cai se machuca, chora, molha a terra que a
Bebe.
O solo bebe as minhas lágrimas com a avidez
Dos bêbados.
As consome com o desejo amantes, com
A avidez dos desamados.
A avidez dos desamados.
Uma gota de
pensar cai dos pensamentos
Que invadiram o meu pensar, me desespero.
Espero que a calmaria me abrace e decido
Os pensamentos que devo despensar.
Uma gota d´água despenca do que era eu ,
Fico só, fico sem dó.
Que invadiram o meu pensar, me desespero.
Espero que a calmaria me abrace e decido
Os pensamentos que devo despensar.
Uma gota d´água despenca do que era eu ,
Fico só, fico sem dó.
Uma gota
d´água despenca dos meus
Pecados e
geme ao gozar a falsa liberdade
Que conquistou.
Que conquistou.
Pobre! Esqueceu sua dor.
Vou!
Vou, corro até onde se encontram os
Pensamentos perniciosos que abandonei com
Medo que se transformem nos pecados que
Rejeitei, e peco.
Lido da Silva
*
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