Que vivo que me confundem.
Confundem-me quando as
Incertezas me acometem e,
Desorientado não sei se
Estar vivo é abraçar morte e
Vive-la, ou se morrer é
Degustar a vida como se esta
Fosse apenas o que é, vida.
A obscuridade veste os
Mistérios da vida e da morte,
Duas criaturas intrigantes.
Intriga-me o pseudo silêncio
Da noite me levando para
Dormir. Interessante!
Nunca o perguntei o porquê
De roubar-me horas de vida.
Nunca o perguntei o porquê
De roubar-me horas de vida.
Vida! Será a vida o caminho
Para a morte, ou a morte é
Apenas o momento que segue
A vida?
A vida?
Mistérios, mistérios e mais
Mistérios.
Ainda há pouco alguém que
Ansiava viver muitos anos
Morreu. Mistérios! A vida e
A morte são mistérios que
Zombam da minha sabedoria,
A morte são mistérios que
Zombam da minha sabedoria,
Atirando-me nos braços das
Dúvidas, das incertezas.
Dúvidas, das incertezas.
Vida e morte, o minuto
Seguinte que me aguarda,
Curiosidade que descasco,
Como faço com as nozes
Quando lhes quebro a
Casca, e exponho os seus
Mistérios.
Vida, morte, tão próxima
De onde estou, que de
Repente, bato à porta da
Vida e me abre a porta a
Morte.
Outubro 28,2013
&
Nenhum comentário:
Postar um comentário