O tropeço.
Um achado, o chão.
Uma cantiga, o sopro do vento, o não.
Digo não!
Não escuto, estou mudo.
Vivo um mundo entre o sim e o não.
A dor dói.
O arreio geme, o medo cala e a lágrima cega.
A boca seca sem reclamar.
Calar ou não calar?
Deixar pra lá!
O jeito sem jeito, o trejeito, o esperar.
O tropeço.
A dor, o chorar e o esquecer.
O palavrão, o gemido, o morder.
O olhar busca o sorriso que machuca,
E encontra o sarcasmo e irado o chuta.
O silêncio mudo!
A noite fria e
escura murmura.
O descuido!
Algo no chão, o tropeço, a queda.
A dor morde, grito e choro, rezo o
terço.
Cadê a lua?
Esqueci-me do começo.
Outubro 08, 2013
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