Corrupção, mulher mundana, desconhecedora de
qualquer tipo de escrúpulo, ela mata.
A corrupção contamina o caráter
dos fracos e
induz os incautos a tomá-la por amante.
Matreira, a corrupção sabe como distorce a
Matreira, a corrupção sabe como distorce a
verdade, ela sabe como distorcer os fatos no
intuito de induzir os viventes a acreditarem
não
ser ela tão desonesta o quanto na verdade é.
Cuidem com este tipo de mulher.
Sendo mulher vingativa, a corrupção quando
desmascarada, veste-se de ódio e, então, persegue
e mata.
A corrupção mata, ela tanto mata àqueles que se
deitam com ela, como os se atrevem a aponta-la
quando ela sai às ruas.
Rancorosa, a corrupção persegue os que se
atrevem a contradizê-la, e persegue os que a
rejeita depois de terem convivido com ela.
A corrupção odeia os entram em desacordo com
sua vontade.
Vaidosa, ela nunca aceita o "não".
A corrupção tira crianças das escolas e as entrega
ao crime, as entrega à miséria que as escraviza.
A corrupção armas adolescentes e os ensina a
roubar e matar.
A corrupção, como mulher mundana, induz
adolescentes à prostituição, a perdição e a toda
adolescentes à prostituição, a perdição e a toda
sorte de vícios.
Despudorada a corrupção destrói estradas,
hospitais e famílias.
A corrupção, sendo mulher da vida, circula pelas
vias das cidades em busca de incautos dispostos a
pagar por seus serviços.
A corrupção
existe desde que o mundo é mundo,
mundana como é, ela se oferece em todos os
lugares.
A corrupção é um vício ao qual o seu abduzido
recorre sempre que tem oportunidade.
Como qualquer outro vício, a corrupção escraviza
o seu dependente.
O vivente abduzido pela corrupção precisa da
mesma ativa e/ou passivamente para sobreviver,
é um escravo.
No caso da corrupção, o que move o viciado não
é a necessidade do objeto almejado, mas a
necessidade do ato de corromper ou ser
corrompido.
Um segundo nos braços da corrupção, é o
suficiente para o vivente se tornar seu escravo
para sempre.
O Mensageiro-Brasília, julho de 2012.
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