Não!
Não diga adeus!
Não me sirva este trago, não
transforme o desgosto em
meu tira gosto.
Não derrame em minha
boca o gosto amargo do
adeus.
Não!
Não me diga adeus!
Não quero engolir o sabor
salobre, e triste das minhas
lágrimas.
Não me diga adeus!
Não quero dormir nos
braços frios da saudade.
Não me diga adeus.
Não me diga adeus!
Não me diga adeus!
Não me prive do calor da
tua presença.
Não me diga adeus!
Não te esconda no frio da
distância.
Não me negue a presença
do teu sorriso.
Não me diga adeus!
Não me diga adeus.
Não!
Não me diga adeus!
Não me prive de ter a tua
voz no meu amanhecer.
Não me faça chorar a tua
ausência.
Não!
Não me diga adeus.
Lido da Silva - Brasília, Julho de 2012
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Lindo poema
ResponderExcluirBoa tarde!! Grato pelo carinho de suas palavras e , também, por visitar o meu blog. Volte sempre.
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