Diga que
fostes agora,
Diga que
fostes lá fora mas não viu o
Tempo
fugindo de ti. Diga que o tempo
Passou e que
lá no passado esqueceu-se
Do tudo que ele
te envelheceu. Diga,
Ainda que só
me fales o que acreditas,
Mas me diga
algo que me desinquiete.
Diga-me
alguma coisa que me convença
Que o tempo não
se perdeu.
Por favor! Va
até lá fora e situa-te como
Um simples
passante buscando informação,
Um navegante
errante perdido em turbilhão
Viajando sem
destino, sem direção, perdido.
Sai! Não
fique em minha situação, não veja
Nada além da
linha imaginária, que seria o
Horizonte
num dia de sol. Saia à rua não
Fique nua, como um sorriso que nunca
Fique nua, como um sorriso que nunca
Aconteceu.
Quando eu te
perguntar sobre o por
Sol, minta. Responda-me
que não vistes a
Noite
chegando, diga-me que a lua não
Brilhou no céu,
mesmo sabendo que estive
Repousando
sob a luz do luar, quando ainda
Não havia
nenhuma estrela brilhando no
Céu. Se por
um acaso eu mentir para ti,
Não me
desminta, admita que o sol foi se
Deitar sem se
despedir de ti.
Se te
perguntarem, diga que vais agora.
Vá até a rua
e situa-te como um simples
Passante e quando
eu te perguntar sobre o sol,
Não minta.
Diga que fostes lá fora e não me
Viste, fale que
não viste a lua esperando o por
Do sol para
conversar comigo. Diga que não
Viste a
noite chegando logo depois dos
Últimos
raios do por do sol.
*
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