Um sorriso, um desafio, a alma
desnuda,
muda observa
o caminhar lento das
nuvens suspensas no ar.
O
vento sopra gelado, me abraça, em um
abraço, do qual nunca consigui gostar.
Uma lágrima, um pranto.
Desencanto trasvestido de felicidade.
Felicidade
que nunca chegou a ser uma
verdade entre o tempo e eu.
Uma verdade, pela
qual não chorei.
O sorriso sem graça, a despedida, um
desafio à lágrimas.
Braços se cruzam no momento em que
nada mais importa, então é despedida,
quando lábios dizem adeus.
O Mensageiro-Brasília, julho de 2012.
*
Nenhum comentário:
Postar um comentário