Caído.
No chão, abraçado pelos erros, inconscientemente os
Abraço também e erro mais uma vez.
Errar é tão corriqueiro e fácil que mesmo acertando
Erro e sigo errante.
Errante, escravo dos arrependimentos que
Chicoteiam o meu espírito, atiro o meu corpo contra a
Porta da minha consciência para evitar que a mesma
Seja arrombada, para evitar que seja destruída.
Erro!
Com medo de errar, erro outra vez e choro as
Consequências dos meus erros sem, no entanto, me
Importar com os mesmo por saber que errarei outras
Vezes.
Erro e me assusto quando, no meio da noite, a minha
Consciência cansada do fardo dos meus erros grita.
A minha consciência protesta e diz não suportar mais
O fardo lhe ponho sobre os ombros e, resmungando,
Não me deixa dormir.
Errante tropeço nos erro que esqueci pelos caminhos
Que caminhei e erro outra vez.
Erro!
Erro ao chamar o teu nome, tu que me induz a
Esquecer o meu nome, um nome que é eu, um
Nome que amo.
Erro!
Erro ao confiar em ti, em tuas promessas que sabia
Que jamais cumprirás e erro.
Erro e a minha consciência, cansada de tanto erros,
Indignada com a minha idiotice, ameaça me
Abandonar.
Errante tropeço nos meus erros, caio e sigo errante.
Lido da Silva, Brasília, Fevereiro de 2012
*
Mistakes
Wander I stumble on hidden errors in my way and I fall.
Wander I stumble on hidden errors in my way and I fall.
Fallen, embraced by errors, unconsciously, I embrace the
Mistake and, I do mistakes. It is so normal and easy to
Make a mistake
that, even doing the right thing I do
Mistakes and I keep wandering. Wander,
slave of the
Regrets
that whip my spirit, I throw my body against
my
Consciousness’s
door to avoid it to be broken down, to be
Destroyed
by the fury with which the repentance punishes
Me.
I do mistakes! Afraid of make mistakes, I make a mistake
I do mistakes! Afraid of make mistakes, I make a mistake
And cry the consequences of my mistake without,
however,
Care
about it, knowing that
I will keep failing. I do mistakes
And
cringe me when, in the middle of the night, my
Conscience, tired of the weight of
my mistakes screams.
My
conscience protests and says
it can no longer bear the
Burden that I put on it shoulders, and muttering it do not
let
Me
to sleep.
Wander I stumble in the mistakes that I dropped on the roads
Wander I stumble in the mistakes that I dropped on the roads
That
I walked and I do make mistakes again. I do mistakes!
I do mistakes when I call your name, thou that induces me to
Forget
my name,
a name that I love. I do mistakes!
I do mistake when
I trust in you and in your promises,
Promises
that I know you will never fulfill and I do make
Mistake
again. I do make
mistake and my consciousness,
Tired
of so much discontent, angry at my
idiocy, threatens to
Leave
me. Wander
I stumble in my mistakes, I fall and
I keep
Go wandering.
*
*
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