Há um vazio imenso em cada um dos meus pensamentos.
São desencontros, encontros perdidos no tempo que o
tempo não consegue me fazer esquecer.
Há um vácuo no tempo e o meu eu não entender o
porque de ter ficado este vazio entre nós dois.
Há em mim uma constante sensação de saudade, uma
vontade imensa de te ver.
É uma ansiedade angustiante que, apesar de implícita, o
tempo não consegue me fazer esquecer o que tenho para
dizer.
Há um vazio!
Há atrás de cada porta pela qual entro sem nada dizer!
Entro e então percebo que ali já não encontro mais o
teu sorriso me sorrindo como costumava acontecer.
Há um vazio sentado na poltrona que foi tua enquanto
vivias aqui comigo, é!
Há um vazio em tudo em minha volta.
Deixastes um vazio em cada passo que dou.
Há um vazio em tudo em minha volta.
Deixastes um vazio em cada passo que dou.
Há um vazio ocupando os meus pensamentos, mesmo
quando acredito que estas aqui.
Há um vazio permanente em mim!
Há, em mim, um frio que não cala, que não me permite
me reencontrar.
É uma sensação que se recusa a me libertar da solidão
e do frio que agasalha o meu coração.
Há um vazio me espreitando em cada passo que dou,
é um medo que transforma as minhas noites em
pesadelos.
Há em mim a desconfiança de que este inverno será
mais uma triste situação que viverei.
Uma experiência, um vácuo, o vazio que me
atormenta desde que ti perdi.
Lido da Silva - Brasília, dezembro de 2011
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