Um sorriso!
Um olhar faceiro que diz "coisas" que me agradam
Ouvir, que ilusão!
O passado que passeia, como um moleque vadio,
Diante dos meus olhos ora dizendo sim, ora
Dizendo não.
São os fatos que ditam como devo e não devo viver
O presente enquanto colocam em meu sorriso, um
Sorriso que sorri para as "coisas" para as quais não
Pretendo sorrir.
Um passo medroso no escuro, a ausência do medo
Me amedronta.
A estrada, o abraço, o afago, tudo estórias.
O beijo na face, o disfarce, o escarnecer.
O até breve sem se afastar, sem partir e a saudade.
Assim são as "coisas".
Então o abraço que manda ir embora.
Um sorriso!
Um passo, um olhar sagaz diz qualquer coisa e
Vai. Vai olhando em outra direção, finge nunca ter
Me visto, nunca fomos amigos.
A ausência do medo encoraja. Normalmente a
Ignorância, apesar de tudo, estimula ir à diante.
A ilusão, a estrada, mais uma desilusão.
O passado que passeia diante dos meus olhos me
Afaga com afagos fingidos, me conta histórias.
Assim as "coisas" se dão.
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