Podes me procurar quando não tiveres ninguém para te ouvir e,
se por um acaso não me encontrares, deixe o recado embaixo
da porta, procurarei por ti.
Vá!
Vai lá fora! Vai beber o fel que a vida tem para derramar em tua
Vai lá fora! Vai beber o fel que a vida tem para derramar em tua
boca.
O fel que trocas pelo mel que te ofereço, o mel que ao teu
O fel que trocas pelo mel que te ofereço, o mel que ao teu
paladar parece azedo, ácido.
Vai!
Vai!
Quando não suportares mais o amargor do fel que a vida te
oferece, bata em minha porta e esta se abrirá para ti.
Vai!
Quando te encontrares perdida, mande-me um bilhete e irei te
Quando te encontrares perdida, mande-me um bilhete e irei te
buscar.
Vai!
Vai!
Vá lá fora!
Delicie-se do fel que a vida te oferece agora, jurando ser mais
Doce que mel que te oferto.
Vá!
Procure!
Podes ir procurar, vá!
Viva tudo que a vida te convida a viver.
Sai!
Saia do meu dia, te perca das minhas noites de monotonia,
Podes ir procurar, vá!
Viva tudo que a vida te convida a viver.
Sai!
Saia do meu dia, te perca das minhas noites de monotonia,
viva!
Te perca no meio do tudo que a vida é porque o mel que hoje é
doce ao teu paladar, amanhã talvez te será tão amargo que
precisarás de uma outra boca para aliviar o teu amargor.
Agora vai!
Vá viver os sonhos que a vida te oferece.
Te prometo que ficarei aqui esperando para te acolher ao final
da tua fantasia.
Vá!
Vai!
Agarra-te à vida, que cheia de vida, te tira para dançar.
Vá!
Agarra-te à vida, que cheia de vida, te tira para dançar.
Vá!
Ganhe à rua, vá!
Vai!
Não te preocupes em guardar o caminho de volta porque, se te
Vai!
Não te preocupes em guardar o caminho de volta porque, se te
perderes, irei te buscar.
Vai!
Vai porque vida te espera lá fora e, se em algum momento, te
Vai porque vida te espera lá fora e, se em algum momento, te
encontrares perdida me chame, irei te buscar.
Vai!
A vida é doce, a vida é tão doce quanto ao fel que beberás ao
perceber que fostes enganada pela vida, quando esta soltar
Vai!
A vida é doce, a vida é tão doce quanto ao fel que beberás ao
perceber que fostes enganada pela vida, quando esta soltar
sobre os teus ombros o fardo do peso da idade.
Oi!
Oi!
Não fiques aí fora, entre!
Entre para que a chuva de lágrimas não te molhe.
Entre para que a chuva de lágrimas não te molhe.
Vai!
Vai que a vida te espera.
Vai que a vida te espera.
Mauro Lucio - Brasília, dezembro de 2011
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