sábado, 3 de dezembro de 2011

Venha ficar comigo.




Quem me responderá quando, no meio da noite, eu chamar o teu
Nome se estas distante de mim? 
Quem virar me confortar quando na madrugada o grito 
Tenebroso do silêncio me acordar?
De que servirá as tuas palavras bonitas se o calor das mesmas
Não vence a distância que nós separa?
Preciso te ter perto de mim.
Preciso da certeza do teu amor para ter paz.
Não permitamos que a distância mate um sentimento que apenas
Se iniciou.
Vem!
Vença o tempo e o espaço e venha ficar comigo.
Quero adormecer em teus braços e ali, refugiar-me do cansaço 
Depois de fazermos amor.

Vem! 
Não permita que a distância te guarde longe de mim.
Não deixe o frio da noite abraçar o teu corpo, não permita que a
Solidão durma contigo.
Vem!
Venha me buscar, vem ficar comigo, vem me fazer feliz.
Não estando comigo, quem conversará comigo enquanto assisto
A chuva molhando a minha janela?
Com quem dançarei a valsa que o vento canta no meio da noite?
Quem estará me esperando quando, cheio de saudades, chego
Em casa?
Vem!
Venha ficar comigo!
Não sejas parceira do esquecimento e nem permita que o tempo
Impeça o nosso amor de acontecer.

Venha ficar comigo!
Estou te esperando, estou te sonhando, preciso te viver.
Venha me viver!
Preciso que me ouças quando chamo o teu nome, vem! 
Vem ficar comigo, me ame quando, em devaneios te amo.
Venha enfeitar o meu dia, necessito da tua presença.
Preciso que me respondas quando, cheio de saudades, chamo o 
Teu nome.
Vem!
Venha me confortar, estou te esperando, louco para te amar.

                   Mauro Lucio - Brasília, dezembro de 2011.


                                        *



3 comentários:

  1. Respostas
    1. Oi! Muito me alegra te encontrar aqui passeando em minhas linhas, me permitindo compartilhar contigo os meus devaneios. Seja bem vinda(o) e volte sempre.

      Excluir

Devotos da perversidade. - Devotees of wickedness.

  Me recuso a acreditar que mentes sanas deem a luz a pensamentos insanos. Não! Definitivamente não creio que aconteça  de um coração justo ...