
Por quê?
Por que a distância se alonga para te esconder de mim?
Por quê?
Por que a distância se faz tão distante, quando procuro
Por ti?
Por que a vida tem tantos – "porquês“ – para os quais
Não há resposta?
Os meus sonhos e as minhas vontades perguntam
Sempre o "porquê“ das suas frustrações, sem que eu
Saiba os responder o porque desta coisas.
Por quê?
Por que os "porquês“ nunca param de perguntar?
Por que tantos "porquês“ quando a vida é tão curta?
Por quê?
Por que a necessidade de chorar para entendermos o lado
Emocional do sorriso?
Por quê?
Por que a razão não encontra uma razão simples, fácil de
Se fazer compreender?
É a vida, a luz é tudo.
É tudo em minha volta, é tudo dentro do do meu peito,
Tudo dependendo de uma razão, dependendo de
Um "porquê“, quando a razão é absoluta e não depende
De nada.
Fazer as coisas se darem como elas se dão, dispensa
Os "porquês".
As coisas acontecem justamente como o choro, o sorriso,
A tristeza e o amor se dão.
Por quê?
Por que a distância se faz mais distante quando busco por
Ti?
Por quê?
Por que a distância se faz mais distante, quando te busco
Em meu peito?
Por que as minhas lágrimas escorrem mornas quando o
Meu coração chora o frio da tua ausência?
Por quê?
Por que a razão se esconde sempre que necessito dela?
Por quê?
Por que viver os – "porquês“ – se para estar bem
Necessito apenas do óbvio?
Por quê?
Por que o óbvio sente necessidade de se explicar diante
das lágrimas?
Por quê?
Por que as lágrimas não se dão por satisfeitas diante das
Obviedade.
Mauro
Lucio - Brasília, dezembro de 2011.
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