sábado, 3 de dezembro de 2011

Por quê?



Por quê? 
Por que a distância se alonga para te esconder de mim?
Por quê? 
Por que a distância se faz tão distante, quando procuro
Por ti? 
Por que a vida tem tantos – "porquês“ – para os quais
Não há resposta? 
Os meus sonhos e as minhas vontades perguntam
Sempre o  "porquê“ das suas frustrações, sem que eu
Saiba os responder o porque desta coisas.

Por quê? 
Por que os "porquês“ nunca param de perguntar? 
Por que tantos "porquês“ quando a vida é tão curta? 
Por quê? 
Por que a necessidade de chorar para entendermos o lado
Emocional do sorriso?
Por quê? 
Por que a razão não encontra uma razão simples, fácil de
Se fazer compreender?

É a vida, a luz é tudo.
É tudo em minha volta, é tudo dentro do do meu peito, 
Tudo dependendo de uma razão, dependendo de 
Um "porquê“, quando a razão é absoluta e não depende
De nada.
Fazer as coisas se darem como elas se dão, dispensa 
Os "porquês".
As coisas acontecem justamente como o choro, o sorriso,
A tristeza e o amor se dão.

Por quê? 
Por que a distância se faz mais distante quando busco por
Ti
Por quê? 
Por que a distância se faz mais distante, quando te busco 
Em meu peito? 
Por que as minhas lágrimas escorrem mornas quando o 
Meu  coração chora o frio da tua ausência?
Por quê?
 
Por que a razão se esconde sempre que necessito dela?
Por quê? 
Por que viver os  – "porquês“ – se para estar bem 
Necessito apenas do óbvio?
Por quê?
Por que o óbvio sente necessidade de se explicar diante
das lágrimas? 
Por quê?
Por que as lágrimas não se dão por satisfeitas diante das 
Obviedade.

      Mauro Lucio - Brasília, dezembro de 2011.


                            *


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